-
Publicado: 27 Janeiro 2021
Material de autoria da médica veterinária Louise B. de Lorenzi Terra, com coordenação da SVB, revela fatos obscuros sobre alguns dos processos de produção mais cruéis do mundo.
A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) anuncia o lançamento de um novo conteúdo informativo gratuito sobre a cadeia de produção da indústria que explora os animais. O material, chamado de “Verdades sobre a indústria de carne, leite e ovos que você precisa saber”, já está disponível gratuitamente no endereço www.svb.org.br/livros e conta com uma abordagem completa e transparente sobre o sistema de produção que envolvem a cadeia de produção pecuária.
Os relatos revelam procedimentos técnicos e práticas operacionais que fazem parte da rotina de granjas e abatedouros, em todo o território nacional. Na avicultura de postura (ovos), por exemplo, pintinhos machos de linhagem poedeira são mortos logo após nascerem. A eliminação é feita por maceração ou sufocamento logo no primeiro dia de vida do animal. Eles são jogados vivos - sem nenhum método de insensibilização – em máquinas trituradoras ou em sacos plásticos para que morram por sufocamento.
A pecuária leiteira, por sua vez, também costuma descartar os bezerros machos logo após o nascimento. Outra alternativa comum na produção industrial é a produção de carne de vitela, em que são mantidos anêmicos e fracos por consumirem dieta constituída obrigatoriamente de líquidos (leite e derivados de leite) e eventualmente suplementação com sólidos, havendo carência de nutrientes, em locais escuros e minúsculos que impedem movimentação, para que a carne fique clara e macia ao abate.
No caso ds suínos, as fêmeas são mantidas em gaiolas na maior parte da vida. Durante todo o período de gestação (pouco mais de três meses e três semanas), as porcas são mantidas, na maior parte das granjas industriais, em gaiolas ou celas tão pequenas que não podem sequer virar para o lado. No momento do parto, dão à luz também em gaiolas, sem poder se movimentar, fazer ninho para seus filhotes ou limpá-los após o nascimento. A justificativa da indústria para manter animais nessas condições é que tem como objetivo evitar brigas e esmagamento de filhotes, situações provocadas justamente pela superlotação e manutenção dos animais em ambientes minúsculos e estressantes.
“Não existe legislação que proíba quaisquer uma dessas e diversas outras práticas cruéis com animais como perus, porcos, bovinos e frangos. Você não precisa financiar essa prática. Respeite os animais e escolha o veganismo”, incentiva Ricardo Laurino, presidente da SVB e coordenador do livro.
CONTRIBUA COM A SVB
Por meio de campanhas, programas, convênios, eventos, pesquisa e ativismo, a SVB realiza conscientização sobre os benefícios do vegetarianismo e trabalha para aumentar o acesso da população a produtos e serviços vegetarianos. Em 2020, foi reconhecida pela Animal Charity Evaluators, pelo terceiro ano consecutivo, como uma das ONGs mais eficazes do mundo.
Contribua com a SVB e ajude a apoiar a causa e o trabalho a favor do planeta, das pessoas e dos animais. Os associados têm acesso a descontos de até 30% em mais de 700 estabelecimentos, eventos e cursos em todo o Brasil, além do recebimento de um kit exclusivo com a sua carteirinha, materiais e publicações da SVB. Filie-se aqui.
SOBRE A SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA
Fundada em 2003, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) é uma organização sem fins lucrativos que promove a alimentação vegetariana como uma escolha ética, saudável, sustentável e socialmente justa. Por meio de campanhas, programas, convênios, eventos, pesquisa e ativismo, a SVB realiza conscientização sobre os benefícios do vegetarianismo e trabalha para aumentar o acesso da população a produtos e serviços vegetarianos. Para mais informações, acesse www.svb.org.br ou os nossos perfis no Instagram, Facebook e Youtube.