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Publicado: 16 Fevereiro 2012
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Festival Segunda Sem Carne 2011 - 01 e 02 de outubro de 2011 | São Paulo
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Seminário sobre Vegetarianismo na UnB (Universidade de Brasília)
Data: 26 de agosto de 2011.
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Local: Auditório 4 do Instituto de Ciências Biológicas (IB), Bloco E (em frente ao Instituto Central de Ciências (ICC) Sul, Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB).
Objetivo: divulgar o vegetarianismo, mostrando-o sob diversos ângulos.
Tema: olhar multifacetado sobre o vegetarianismo
Palestrantes: Presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, professores, funcionários e estudantes da UnB.
Público alvo: professores, funcionários, estudantes da UnB e demais pessoas interessadas no tema do vegetarianismo.
Coordenação
Profa. Ma Luiza de Marilac Meireles Barbosa
Professora da UnB (Faculdade de Ceilândia) e Conselheira da Sociedade Vegetariana Brasileira.
Moema Alencar
Coordenadora do Grupo Anna Kingsford da Sociedade Vegetariana Brasileira em Brasília e Conselheira da Sociedade Vegetariana Brasileira.
Programação
Manhã
9h – 9h30min - Abertura
9h30min – 10h - Palestra
Panorama global do vegetarianismo.
Marly Winckler
Presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira e Coordenadora para a América Latina e Caribe da União Vegetariana Internacional.
10h – 10h20min - Debate
10h20min – 10h50min - Palestra
Produção das refeições vegetarianas no Restaurante Universitário da UnB.
Mayla Angelini Vidigal
Nutricionista do Restaurante Universitário da UnB.
10h50min – 11h10min - Debate
11h10min – 11h40min - Palestra
Alimentação saudável e sustentável: relato de um dos projetos da UnB
Profa. Dra. Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti
Professora da UnB (Faculdade de Ceilândia)
Profa. Dra. Lívia Penna Firme Rodrigues
Professora da UnB (Faculdade Planaltina)
Coordenadora do Projeto de Extensão de Ação Contínua Alimentação Sustentável
11h40min – 12h - Debate
Tarde
14h – 14h30min - Palestra
Vegetarianismo: aspectos nutricionais e a prevenção de doenças metabólicas.
Profa. Dra. Jane Dullius
Professora da UnB (Faculdade de Educação Física e Faculdade de Ciências da Saúde) e Coordenadora do Programa de Educação em Diabetes na UnB: Doce DESAFIO.
Guilherme Falcão Mendes
Nutricionista do Programa de Educação em Diabetes na UnB: Doce DESAFIO, Mestre em Educação Física, Nutrição e Saúde pela UnB.
14h30min – 14h50min - Mesa-redonda
Vegetarianismo sob o olhar antropológico e sociológico.
Profa. Dra. Sílvia Maria Ferreira Guimarães
Professora da UnB (Faculdade de Ceilândia) e pesquisadora em antropologia.
Prof. Dr. Miguel Ângelo Montagner
Professora da UnB (Faculdade de Ceilândia) e pesquisador em saúde coletiva.
16h10min – 16h40min - Painel
Vegetarianismo sob o enfoque da pesquisa social: resultados de um grupo focal.
Naiara Araújo de Oliveira
Natália Lucília Pinto
Paula Lorrany Pereira Marques
Estudantes da UnB (Faculdade de Ceilândia)
16h40min – 17h - Debate
17h – 17h 15min - Palavras de encerramento.
Receita apresentada por Martha Tatini • Página com a receita
Vídeo de Shao ([email protected])
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Por Tatiane Barbosa, participante do seminário
"Em uma discussão sobre o documentário Carne Osso, uma das participantes presentes disse “não sou vegetariana, eu como carne pois nós precisamos de carne, é uma questão de cadeia alimentar, animais matam animais para comer”.
É provado biologicamente que não precisamos de carne: nosso corpo (unhas, dentição, maxilar e sistema digestório) é de um herbívoro. Se antes precisávamos da carne (bem como da pele dos animais que matávamos) para sobreviver, isto é uma outra questão. Antes também precisávamos ser nômades, o que não precisamos mais.
Por que olhamos para trás para justificar os erros de hoje? Temos conhecimento e tecnologia suficientes para sobreviver sem depender da crueldade contra animais. Acredito que o que falta nas pessoas hoje é a vontade de mudar.
Paul McCartney disse que “se os abatedouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos”. Eu discordo. De que adiantam paredes de vidro se as pessoas têm a opção de olhar para o outro lado? Também acredito que os abatedouros hoje têm “paredes de vidro”. Temos horas e horas de vídeo documentando maus tratos, temos fotos, livros, depoimentos… A informação está aí! A verdade está exposta para quem quiser ver.
O grande problema é que as pessoas preferem não saber, pois tudo é mais cômodo assim. Por que ir atrás de informações que vão fazer as pessoas alterarem suas rotinas e acabar com algo que se tem como “cultural”?
Mesmo algumas pessoas que acabam se deparando com a realidade de um matadouro, se sensibilizam apenas para dizer “que horror! Mas isso é errado, sou contra isso”. Infelizmente as pessoas ainda não se identificam com o que acontece a ponto de dizer “isso é culpa minha. Estes animais estão sofrendo e morrendo por minha causa, para que eu me dê ao luxo, e não à necessidade, de comer um bife no almoço”. De que adianta sermos contra a crueldade, se nós somos a verdadeira causa disso tudo?
Devemos enxergar que este sistema não é assim perverso porque bilhões de pessoas querem comer carne, mas sim porque cada uma destas bilhões de pessoas escolheu fechar os olhos. Quando pensamos no problema como “coletivo”, é mais fácil tirar a culpa de nossos ombros.
O ser humano deve entender que o papel que cada um desempenha é fundamental. Se cada pessoa assumer sua responsabilidade, então podemos mudar todo esse quadro."